1º DE OUTUBRO, FESTA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo". Santa Teresinha nasceu
em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Não só descobriu que no
coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração -
e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a
Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa:
quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria,
Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das
Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou
na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus. Todos os gestos e
sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na
intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve
como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino
Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível
caminho de santidade: infância espiritual. O mais profundo desejo do coração de
Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a
consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na
autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos
missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda
hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra. Morreu de tuberculose, com
apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus
meu,...amo-Vos!" Após
sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de
milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em
1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927,
atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou
Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.
04 DE OUTUBRO, FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Francisco nasceu em Assis, na Úmbria
(Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais
italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda
riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi
para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que
lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o
amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como
peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do
Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que
está em ruínas". Partindo em missão de paz e bem,
seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de
Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar
predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de
1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também
esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os
doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma,
Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à
Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não
compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a
aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última
etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já
enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado,
São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus
filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O
seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde
morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos
incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório
IX.
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