sábado, 24 de outubro de 2015

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

Ontem um dos funcionários da Santa Casa dizia assim: “Não se trata de saber agora quem é o culpado desta situação... O mais importante é saber como vamos receber o que nos é devido...” O mais importante, neste momento, é nos perguntar: o que podemos fazer para ajudar resolver esta situação. Como eu, cidadão cândido-motense, posso contribuir para salvar este bem que é de todos, a SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE NOSSA CIDADE. Se ela, de fato, é um bem pra todos, ela também deve ser uma responsabilidade de todos.
Temos três palavras importantes para definir esta instituição de saúde:
SANTA: um lugar abençoado, sagrado, justamente porque cuida daquilo que nos temos de mais sagrado: A VIDA.
CASA: lembra família, co-responsabilidade, diálogo, acolhimento, etc...
MISERICÓRDIA: uma palavra formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas e, sobretudo, fazer alguma coisa de concreto em prol daquele que necessita. Neste momento, este necessitado tem um nome: NOSSA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA.
Não sabemos o dia de amanhã, como diz o ditado popular. Se hoje não precisamos, poderemos precisar um dia. E mesmo que não precisemos, como irmãos que somos, sabemos que alguém pode precisar. Sejamos, então, pessoas cheias de misericórdia, isto, aprendamos a nos colocar no lugar daqueles que sofrem e precisam dos serviços desta instituição. Não esperemos somente dos outros, façamos também a nossa parte. Às vezes gastamos com tanta coisa secundária. Que tal ajudarmos um pouco a nossa Santa Casa. Se cada um, espontaneamente, colaborar com um pouquinho, certamente, vai sobrar para todos e não faltar para ninguém. Não é isso que Jesus nos ensina, independente da religião ou do credo que professamos? E não somos todos cristãos, independente da do credo ou da religião?
Façamos a nossa parte... procurem os responsáveis pela instituição...è o momento de esquecermos as diferenças e pensar naqueles que sofrem, os enfermos, que precisam de assistência; nos profissionais da saúde, funcionários que, com abnegação e em meio a tantas dificuldades, nos atendem com carinho na santa casa e fazem o possível para amenizar as nossas dores e sofrimentos; a mesa administrativa que, voluntariamente, doam o seu tempo, porque acreditam que a Santa Casa é um bem... Os poderes constituídos, executivo e legislativo, que tem a obrigação de zelar pela vida dos munícipes, porque devem governar para todos... Vamos então, irmãos, unir forças... Disse Jesus que, todo reino dividido em si mesmo está fada à ruína. Não vamos deixar que isso aconteça entre nós. Vamos provar, para todos, que é possível, dando-nos as mãos, unindo as nossas forças, construirmos uma sociedade justa, fraterna e solidária para todos...
Repito, qualquer doação é bem vinda: quem pode mais, dê um pouco mais; quem pode menos, um pouco menos... Assim, todos participamos... Obrigado.


Frei Alonso Aparecido Pires

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