segunda-feira, 29 de julho de 2013

Nós que somos da Igreja Católica, já ouvimos muitas vezes falar de vocação. Vocação também  já nos suficientemente explicado que é um chamado. Existe vocação para um projeto especial e existe vocação para uma vida comum. Vocação especial na Bíblia, é a dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos de Jesus Cristo que implantaram sua Igreja. Neste caso o vocacionado, o que foi chamado por Deus, dá um corte radical em sua vida. Deixa seu projeto pessoal e se entrega nas mãos de Deus, sem ligação com família, com negócios particulares, só par viver sob a inspiração de Deus. A vocação comum  é a dos que seguem  o que é a condição normal da vida humana, casando-se ou não, ocupados no governo e no governo direto  do mundo e da humanidade, mas fazendo sua profissão de fé no Evangelho, que passa a ser a inspiração debaixo da qual age e transforma o mundo.
Mas uma coisa é indispensável para todos: a santidade de Jesus Cristo. A finalidade essencial é uma só, como nos diz a introdução da Carta aos Efésios: “Em Cristo Ele nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos  santos e irrepreensíveis diante dele no amor” (cfr. Ef  1,4). Todos são chamados a serem  filhos de Deus por meio de Jesus Cristo. Ser filho de Deus é participar de sua natureza divina pela graça. Nisto consiste a santidade.
Para melhor pensarmos e atualizarmos estas coisas sublimes de que participamos desde o batismo e na vivência dos sacramentos, a Igreja pastoralmente dedica cada semana do mês de agosto,  às modalidades diversas de nossa vocação. Presbítero, religioso(a) missionário(a), leigos(as), consagrados(as) ou não, casados. O importante é que todos podem ter acesso à santidade universal  a que são chamados sem exceção. Mas que seja para este mundo atual. Como disse João Paulo II: “Quero ver jovens santos vestidos de jeans”.
Frei Ismael Martignago - Pároco

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