Sábado, dia 10, às 09h00 – “Carreata da Família”, saindo da Igreja Matriz até a Igreja Sagrada Família.
Sábado, dia 10, às 19h00 – Missa de abertura da Semana da Família na Igreja Sagrada Família.
Sábado, dia 10, às 19h30 – Missa no Frutal do Campo.
Domingo, dia 11, às 08h00 – Missa na Igreja São Judas Tadeu.
Domingo, dia 11, às 08h30 – Missa na Igreja Matriz. Após a Missa,
liberação do “Terço de Balões”.
Domingo, dia 11, às 19h30 – Missa em Nova Alexandria.
Segunda-feira, dia 12, às 20h00 – Missa na Igreja Santa Teresinha
e no Santuário Santa Clara às 19h30.
Terça-feira, dia 13, às 19h30 – Missa na Igreja São Francisco.
Quarta-feira, dia 14, às 19h30 – Missa na Igreja Santíssima Trindade.
Quinta-feira, dia 15, às 1930 – Missa na Igreja Nossa Sra. do Perpétuo Socorro.
Domingo, dia 18, às 19h30 – Missa de encerramento da Semana da Família na Igreja Matriz.
“A transmissão e educação da Fé cristã na família”
“... O tema da semana da família deste ano é um dos temas mais importantes para a família que quer ver os filhos crescendo em “sabedoria, estatura e graça” como o evangelho fala de Jesus (cf. Lc 2,52). Sabedoria é a capacidade de compreender o significado mais profundo das circunstâncias em que nos encontramos e nas experiências pelas quais passamos. Consiste na descoberta do sabor (palavra que tem a mesma origem de “sabedoria”) de tudo, podendo viver com intensidade e entusiasmo a nossa existência.
Crescer em graça significa aprender a reconhecer o Mistério que está na origem de todas as coisas, desde a grandiosidade das estrelas até a delicadeza de uma flor, até mesmo a simplicidade de um copo de água. Uma inteligência que não se satisfaz com a aparência das coisas, mas quer compreender a origem e o fundamento de tudo, se familiariza com o Mistério, podendo aprender a reconhecê-lo presente: “Tu, Senhor, aqui”, esta é a graça que faz muita diferença na vida de uma pessoa. Neste ano da Fé, o Papa Bento XVI convida os cristãos a “redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo” (Porta Fidei, 2)...
De fato, parece que a única coisa que interessa à cultura atual seja “crescer em estatura”, isto é, garantir os cuidados com alimentação, com saúde e acesso a bens de consumo, especialmente eletrônicos, que possibilitem aquisição de conhecimentos e habilidades para vencer na vida. Hoje temos clareza de como essa educação é insuficiente, porque deixa grandes brechas para estilos de vida desumana.
Educar as próprias crianças na fé, ensinando-as a reconhecer os sinais da Presença imediatamente invisível, mas real e decisiva mais do que o ar que respiram, ensinar-lhes as orações que, com simplicidade, lhes permitem entrar em relacionamento com o Pai Criador amoroso e misericordioso, com Jesus Cristo vitorioso sobre a morte, com o Espírito Santo consolador, é a tarefa mais preciosa e mais importante que um pai e uma mãe possa ter, para que os filhos cresçam em sabedoria, estatura e graça e cheguem à idade adulta com o “talento” que é a luz de Cristo.
“Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, econômico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco.
De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projeto de educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nascem os construtores da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor “(Mensagem de Bento XVI para a celebração do XLVI Dia da Paz – Jan. 2013).
Dom João Carlos Petrini – Bispo Diocesano de Camaçari-BA
(A Hora da Família 2013 – Apresentação)
A FAMÍLIA
A Família é a primeira sociedade com a qual a pessoa convive. É nela que nascemos, crescemos e aprendemos a ser. É na família que aprendemos valores como lealdade, honestidade, dignidade, honradez, cooperação, respeito por si e pelos outros, responsabilidade, gratidão entre outros.
Jesus quis nascer de uma família. Ele nasceu, cresceu, trabalhou a realidade da sua família e, quando saiu a pregar, revelou seus valores. Também podemos observar que a própria Trindade vive esse relacionamento interpessoal (Pai, Filho e Espírito Santo). Infelizmente, hoje, a família vem enfrentando uma série de desafios, que estão lesando a sua estabilidade e harmonia. Casais que não dialogam, não prestam atenção um no outro, não resolvem os problemas juntos, explodem por qualquer motivo... Içame Tiba diz que, além dos problemas de ordem social e econômico, “um outro motivo dos desentendimentos da família é porque a religiosidade está em baixa, quase ausente na formação dos filhos”. Famílias que rezam se tornam diferentes das outras: têm um relacionamento melhor, mais sereno e estabelecem vínculos afetivos pela fé, que é algo profundo e sólido.
Qual é pois a razão de ser da instituição familiar?
A família, nascida da comunhão íntima da vida e amor conjugal fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, é de importância primária e central em relação à pessoa humana, como “berço da vida e do amor” e como “lugar primário de humanização da pessoa e da sociedade”. “A estrutura primeira e fundamental a favor da ecologia humana é a família, no seio da qual o homem recebe as primeiras e determinantes noções acerca da verdade e do bem, aprende o que quer dizer amar e ser amado e, portanto, o que quer dizer, em concreto, ser uma pessoa” (João Paulo II, C.A. 39).
A família define-se, fundamentalmente, pela relação interpessoal: do homem e da mulher como esposos, dos pais e dos filhos, dos irmãos… As relações interpessoais fazem da família uma comunidade de pessoas, cuja forma de vida é a comunhão. Esta requer dinâmica e atuações concretas, situando o amor como princípio, força e alma da comunhão: “Sem o amor a família não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas” (F.C. 15). Fazendo que o amor ajude na edificação das pessoas: “fonte e estímulo para colher, respeitar e promover cada um dos seus membros na dignidade de pessoas” (F.C. 22). Promovendo atitudes para que a riqueza da comunhão impregne a vida familiar: Atitudes de gratuidade: “acolhimento cordial, encontro e diálogo, disponibilidade desinteressada, serviço generoso, solidariedade profunda” (F.C. 43). Atitudes de permanente reconciliação: disponibilidade à compreensão, à tolerância, ao perdão (F.C. 21). Atitudes de respeito e promoção da singularidade pessoal: da sua vocação, a estabilidade afetiva (equilíbrio afetivo). Favorecendo as formas efetivas de participação na vida familiar em que todos se sintam co-responsáveis, segundo a função própria de cada um (pais, filhos…).
SÁBIOS CONSELHOS DE DOM BOSCO PARA A FAMÍLIA
1. Valorize o seu filho: Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.
2. Acredite no seu filho: Mesmo os jovens mais difíceis trazem bondade e generosidade no coração.
3. Ame e respeite o seu filho: Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.
4. Elogie seu filho sempre que puder: Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?
5. Compreenda seu filho: O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto. Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.
6. Alegre-se com o seu filho: Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.
7. Aproxime-se de seu filho: Viva com o seu filho. Viva no meio dele.Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com o seu filho: Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.
9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho: Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.
10. Reze com seu filho: No princípio pode parecer estranho. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião. (Do livro ´ FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA ´ do Prof. Felipe Aquino)
TEXTOS PARA MEDITAÇÃO DURANTE A SEMANA
Salmo 126,1; Mateus 5,43 , 6,25-34 e 11,28; Deuteronômio 5,10-29; Tobias 4,1-23; IPedro 3,16 e 5,7; I Tes. 3,10; II Tes. 5,17; Romanos 1,17.
ORAÇÃO DOS PAIS PARA OS FILHOS
Vós sois, ó meu Deus, o Criador, o verdadeiro Pai de meus filhos. São vossos porque os criastes, e meus porque me destes e os conservais. Vós lhes destes a alma e a vida e eu vo-las ofereço juntamente comigo. Abençoai-os, Senhor, enquanto em Vosso Nome os abençôo. Não permitais que, com a minha negligência, destrua o fruto desta oração, mas vigiai sobre mim a fim de que eu possa vigiar sobre eles.
Educai-os no vosso santo temor e na Vossa Santa Lei. Dignai-vos, ó meu Deus, colocá-los sob a proteção de Maria, nossa Mãe querida, para que conservem a virtude da pobreza, e livrai-os da excessiva riqueza para que não prevariquem. Livrai-os das desgraças, dos perigos, primeiramente dos da alma e depois dos do corpo. Concedei-lhes todas as graças que eu não Vos sei pedir, tanto para mim como para eles e sobretudo chamai-os a ser participantes do vosso reino. Assim seja.
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