DOMINGO DE RAMOS: DIA DA COLETA
NACIONAL DA SOLIDARIEDADE
(Gesto concreto da Campanha da
Fraternidade)
12-13 de abril de 2014
A Campanha da Fraternidade se expressa
concretamente pela oferta de doações em dinheiro na Coleta Nacional da
Solidariedade, realizada no Domingo de
Ramos (13 de abril de 2014). É um gesto concreto de fraternidade, de
solidariedade e partilha, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades
cristãs, paróquias e dioceses. Do total arrecado pela coleta, 40% vão para o
Funda Nacional de Solidariedade (FNS) da CNBB, os outros 60% ficam nas
dioceses, formando o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS), para atendimento
de projetos locais, sobretudo os projetos ligados ao tema da Campanha da
Fraternidade. O gesto fraterno da oferta tem um caráter de conversão quaresmal,
condição para que advenha um novo tempo marcado pelo amor e pela valorização da
vida, pois: “Ao longo de uma história de
solidariedade e compromisso com as incontáveis vítimas das inúmeras formas de
destruição da vida, a Igreja se reconhece servidora do Deus da vida” (DGAE,
n. 66). No âmbito
nacional, a análise da viabilidade de cada projeto é efetuado em parceria com a
Cáritas Brasileira, que também acompanha o desenvolvimento destes projetos. A
supervisão do Fundo, a destinação dos recursos e a aprovação dos projetos estão
a cargo do Conselho Gestor do FNS com integrantes nomeados pela CNBB. Também os
recursos que ficam na diocese são administrados por um Conselho Gestor nomeado
e presidido pelo Bispo Diocesano. Segundo a CNBB, os recursos arrecadados serão
destinados preferencialmente a projetos que atendam aos objetivos propostos
pela CF 2014, com o foco voltado para ações que se revertam em benefício aos
jovens de nossas comunidades.
(Cf. Texto Base da CF 2014)
CELEBRANDO COM FÉ, ALEGRIA
E ESPERANÇA A SEMANA SANTA
A celebração do mistério
pascal, isto é, da paixão morte e ressurreição de Jesus, desenrola-se ao longo
da “grande semana” do ano litúrgico, a SEMANA SANTA. Ela quer nos levar ao encontro
com o Cristo Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na sua Palavra e na
pessoa dos irmãos da comunidade. As celebrações religiosas são recordações dos
últimos acontecimentos da vida terrestre de Jesus de Nazaré. “Cada dia da
semana é um fato a ser recordado e atualizado”. A Vigília Pascal é a celebração mais importante desta semana.
DOMINGO DE RAMOS:Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.“Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” (Mc 11,7-10). Começamos a Semana Santa junto da família, e com toda a comunidade celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, com a bênção e procissão dos ramos.
DOMINGO DE RAMOS:Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.“Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” (Mc 11,7-10). Começamos a Semana Santa junto da família, e com toda a comunidade celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, com a bênção e procissão dos ramos.
Assim fez o
povo da Palestina, quando Jesus entrou em Jerusalém, reconhecendo-o como
Messias e Rei. “Jesus apresenta-se como
um homem simples, humilde e pacífico. Ele salvará o povo não por meio da
violência... mas com a doação da própria vida.”
Participar da
procissão de hoje é fazer uma profissão de fé e alegrarmo-nos com o triunfo de
Jesus.
É também
proclamada, neste dia, a Paixão do Senhor que nos introduz no espírito da
Semana santa.
Qual é a mensagem deste dia para
nós? O comentário
inicial da celebração, nos diz qual a mensagem desde dia: “celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos
de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos
também de sua ressurreição e de sua vida”.
SEGUNDA, TERÇA E
QUARTA-FEIRA SANTA
Nesses três dias,
segunda-feira, terça-feira e quarta-feira, Jesus e os discípulos preparam-se
para a celebração da Páscoa, principal festa dos judeus. É por isso que, nos
Evangelhos desses dias, se fala da intimidade que Jesus viveu com os seus
discípulos nessa ultima fase de sua vida. Visitou os amigos em Betânia,
preparou a última ceia e sofreu terrivelmente a traição de Judas.
Nesses dias
(Segunda, Terça e Quarta) os cristãos são chamados:
·
A perguntar: Como está o nosso processo de conversão? Nossas
relações familiares e na comunidade?
·
A intensificar o espírito de oração e de serviço e nos
aproximarmos do sacramento da reconciliação;
·
A uma aproximação das pessoas de quem estamos afastados; afastar
de nossos corações todo e qualquer sentimento de raiva, mágoa, falsidade e
traição.
TRÍDUO PASCAL
QUINTA-FEIRA SANTA: “ Jesus, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Jesus quis celebrar a páscoa com seus discípulos e, nesse contexto, institui a Eucaristia como antecipação e memorial de sua morte e ressurreição, que chamamos Páscoa cristã. Celebramos também, neste dia, a instituição do Sacerdócio Ministerial (Padre). “Neste dia, ainda, Jesus nos surpreende com o gesto do lava-pés, gesto de serviço, de doação amorosa ao próximo. Só quem se dispõe a servir generosamente aos irmãos está em condições de participar da Eucaristia”. Por isso, a celebração principal deste dia é a Ceia Pascal.
Este dia deve ser
vivido: Com muito calor humano, pois acolhemos as grandes dádivas que o
Senhor nos deixou. É um dia para refazer os vínculos que nos unem como irmãos
na fé; com espírito de Perdão e Reconciliação: Basta abrir o nosso coração e
realizar os pequenos sacrifícios de amor e fraternidade, de compreensão,
respeito, confiança e ajuda, principalmente para com as pessoas com quem
convivemos diariamente.
Em agradecimento pela presença de Jesus Eucarístico, pelas pessoas que nos prestam algum serviço, pelos sacerdotes que nos batizaram, que nos absolveram, pelos sacerdotes da nossa Paróquia que doam a sua vida pela comunidade, por todos os ministros e ministras, leigos e leigas participantes de nossas comunidades e por todos os cristãos.
Em agradecimento pela presença de Jesus Eucarístico, pelas pessoas que nos prestam algum serviço, pelos sacerdotes que nos batizaram, que nos absolveram, pelos sacerdotes da nossa Paróquia que doam a sua vida pela comunidade, por todos os ministros e ministras, leigos e leigas participantes de nossas comunidades e por todos os cristãos.
SEXTA-FEIRA SANTA: “Jesus, que tinha amado os seus que estavam
no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Na Sexta-feira Santa, a
comunidade cristã celebra o mistério da Paixão e Morte do Senhor na cruz como
passagem necessária para a Ressurreição. Por meio deste acontecimento realiza-se
a nossa libertação e salvação, e podemos compreender o amor infinito que Deus
tem por nós. “Na cruz... Cristo realizou... a reconciliação da humanidade com Deus,
pela graça” (São João da Cruz)
Como viver a Sexta-feira Santa?
Hoje, a Igreja convida-nos ao jejum como expressão de penitencia e solidariedade em relação à Morte do Senhor e dos irmãos.
Na celebração das 15h00, procurar fazer uma renuncia por amor ao Senhor, a todas as sementes de morte que existem em nossa comunidade, em nossa família e em nosso coração, pedindo ao Senhor que as transforme em sementes de vida e esperança.
Hoje, a Igreja convida-nos ao jejum como expressão de penitencia e solidariedade em relação à Morte do Senhor e dos irmãos.
Na celebração das 15h00, procurar fazer uma renuncia por amor ao Senhor, a todas as sementes de morte que existem em nossa comunidade, em nossa família e em nosso coração, pedindo ao Senhor que as transforme em sementes de vida e esperança.
SÁBADO SANTO – VIGÍLIA
PASCAL: “Porque vocês estão
procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui. JESUS RESSUSCITOU” (Lc 24,5-6).
A Vigília Pascal é “a mãe de todas as vigílias” (santo
Agostinho), o centro da Semana Santa. Toda a quaresma e os dias santos
preparam-nos para este momento culminante: A RESSURREIÇAO DE JESUS. Participar
desta cerimônia significa encontrar o sentido pleno de tudo o que vivemos; é
ressuscitar com Cristo, participar de seu triunfo sobre a morte e o mal,
renascer para uma vida nova. Por meio da luz do Ressuscitado que recebemos
nesta noite, conseguiremos iluminar nossas famílias, o ambiente de trabalho e
tantas coisas obscuras que existem na sociedade atual.
DOMINGO DE PÁSCOA: “O anjo
disse às mulheres: não tenham medo. Eu sei que vocês estão procurando Jesus,
que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito” (Mt
28,5-6). Este é o dia que o Senhor fez
para nós; alegremo-nos e nele exultemos. “Cristo está vivo. É a vitória da luz
sobre as trevas, da vida sobre a morte. Está vivo e atuante em cada um dos seus
e na Igreja, todos os dias, até o fim dos tempos”.
Este dia deve ser vivido: Com o compromisso de sermos testemunhas da Ressurreição.
Demonstrar com o nosso exemplo de vida que Cristo está vivo e que continua
amando e servindo através de nós; Com a certeza de que a comunidade é o lugar privilegiado da
presença do Senhor, pois a participação, a solidariedade e o compartilhar
fraterno são algumas das mais claras manifestações de que ressuscitamos com
Cristo.
(Fontes:
Vivendo a Semana Santa, o Mistério
Pascal celebrado no Brasil, Ed. Santuário – Aparecida, 2003./ Como viver
a Semana Santa, o sentido de cada dia,
Ed. Ave Maria, 1999, 3ª Edição, São Paulo/DUARTE,Pe.Luiz
M.,Semana Santa, preparar e celebrar,
Paulus,2004)
Frei Alonso Aparecido Pires (organizador)
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