segunda-feira, 30 de julho de 2012

AGOSTO, MÊS DAS VOCAÇÕES

Na realidade, todo e cada dia seria ocasião de viver nossa vocação e meditar sobre ela. Não haveria necessidade de dedicar um mês do ano para isso. Mas é um modo didático que a Igreja usa, para facilitar o chamamento de nossa  atenção para certos pontos de nossa fé e de sua prática em nossa vida cristã. Então há um mês de Maria, do Coração de Jesus, da Bíblia, das Missões, como há o mês das vocações. No mês de agosto meditamos, de maneira mais especial, sob os mais diversos aspectos sobre as vocações das pessoas consagradas diretamente ao serviço do Evangelho, como também, sobre as vocações mais variadas dos cristãos no mundo, onde acontece o Reino de Deus.
Uma coisa é comum para todos, indiferentemente dos caminhos que cada um escolhe: é que Deus nos escolheu primeiro. Escolheu-nos não somente para nos dar o dom da vida, mas também para vivermos a sua santidade manifestada em Jesus Cristo. Não raro a santidade é considerada como um  dom daqueles que faz maravilhas, milagres ou leva uma vida toda especial, diferente dos demais. Confunde-se às vezes a realidade com o modo de viver a realidade, neste caso, a realidade é a santidade.
Antes de meditarmos o como viveremos, é necessário saber que somos todos, indistintamente,  chamados a sermos santos em Cristo Jesus, que é o nosso protótipo. Isto está claro na Carta aos Efésios 1,3-14. Aí nós aprendemos os quatro passos para que isso aconteça: 1. O chamamento para a santidade é uma iniciativa de Deus. 2. Ele quer fazer-nos filhos seus, por meio de seu Filho Jesus. 3. Para isso fomos perdoados e redimidos pelo sangue de Cristo. 4. Este projeto de Deus estava escondido até sua revelação, com a chegada de Jesus Cristo, que deve resgatar o mundo para a glória do próprio Deus.
A oportunidade está aberta para todos, sem exceção. Deus conta com nossa liberdade e com nossa generosidade em responder ao seu convite. As circunstâncias de nossa vida são diversas, e na maior parte  elas não depende de nós. Mas há liberdade suficiente para escolhermos nossos caminhos. O importante é servirmos a Deus no serviço aos nossos irmãos e ao mundo em que vivemos  que, ao mesmo tempo, construímos.
                                                                                                              FF. Ismael Martignago - pároco       

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